O modelo de negócios de software como serviço (SaaS), no qual os usuários pagam uma taxa para acessar o software pela Internet, sem exigir um aplicativo ou download em uma máquina local, já é amplamente utilizado e muito familiar para a grande maioria das empresas.
Ele tornou softwares complexos como, por exemplo, sistemas de CRM mais acessíveis às pequenas empresas, graças não só a uma estrutura de preços baseada em assinatura, como também ao eliminar a necessidade de especialistas para instalar, atualizar e gerenciar o software internamente.
No chão da fábrica, um conceito semelhante, conhecido com Máquina como Serviço (MaaS) tem se consolidado mais a cada dia.
O que é o modelo MaaS?
O modelo de negócios de Máquina como Serviço (também conhecido como Equipamento como serviço ou EaaS) oferece alguns dos mesmos benefícios aos fabricantes, incluindo baixo ou nenhum gasto de capital, com atualizações, serviços e manutenção tratados pelo fabricante da máquina (OEM ).
E embora o modelo de negócios MaaS exista desde a década de 1960, quando a Rolls Royce começou a oferecer motores de aeronaves com base no custo fixo por hora de voo, o interesse cresceu nos últimos anos, devido à escassez de mão de obra e problemas na cadeia de suprimentos que fabricantes experimentaram durante a pandemia de COVID-19.
Como adotar o MaaS?
A maioria dos acordos de MaaS é construída em torno de um dos dois modelos básicos:
- O OEM vende a máquina ao usuário a um custo muito menor (ou até sem custo nenhum) do que o típico de uma venda direta. Então, para cada item produzido pela máquina, o OEM recebe um pagamento fixo ou uma porcentagem.
- Um usuário final que possui uma máquina, mas não utiliza a sua capacidade total, permite que outros fabricantes a usem, através de assinatura, como parte de sua linha de produção e montagem.
Quais as principais vantagens de adotar o MaaS?
Seja para os fabricantes ou para os OEMs, as vantagens são inúmeras:
Para os fabricantes:
- Fabricantes de pequeno e médio porte, que muitas vezes não têm capital para comprar equipamentos de forma definitiva ou a demanda garantida e consistente para justificar os gastos, passam a ter equipamentos mais caros ao seu alcance, viabilizando capacidade de produção adicional e minimizando parte do risco de uma compra definitiva.
- Como o OEM da máquina é responsável pela manutenção, serviço e atualizações, os fabricantes não precisam de conhecimentos ou recursos internos para essas tarefas.
- Se a demanda cair, esse risco é transferido para o OEM, isentando o fabricante de pagamentos caros por capacidade não utilizada.
Para os OEMs:
- Para o OEM, o modelo transforma o que tradicionalmente seria uma venda única de máquina em um fluxo de receita recorrente ao longo de sua vida útil.
- A obrigação da manutenção da máquina pelo OEM fortalece seus laços com o usuário, facilitando, inclusive, a oferta de serviços e produtos adicionais.
- Os dados operacionais e de desempenhos coletados de várias máquinas e clientes podem ser usados para impulsionar atualizações de produtos e desenvolvimento de novos produtos relevantes para o mercado.
E para facilitar a implementação desse novo modelo de serviço nos OEMs, a Schneider Electric desenvolveu o EcoStruxure Machine Advisor. A plataforma prioriza a coleta e otimização orientada a dados, permitindo que fabricantes de máquina se conectem a qualquer equipamento, em qualquer parte do mundo.
Com serviços digitais baseados em nuvem, os dados coletados pelo EcoStruxure Machine Advisor também podem ser usados para tornar a manutenção preditiva e preventiva mais eficientes, determinando com mais assertividade quando as atualizações são necessárias.
Entre em contato com um especialista da Vale Automação e veja como implementar o MaaS e o EcoStruxure Machine Advisor no seu negócio. Somos fornecedora da Schneider Electric e a única distribuidora especializada em Automação Industrial de Santa Catarina.
