Visão computacional na indústria: como aplicar?

A visão computacional é uma das áreas de inteligência artificial em destaque atualmente, podendo trazer resultados mais otimizados e assertivos para a indústria. Ela busca reproduzir a capacidade humana de enxergar, isso é, procura ver e também ter entendimento do que está sendo observado. Para isso, são necessários equipamentos que captem imagens e tenham bons processadores, para serem capazes de fazer a detecção de pessoas, expressões faciais, objetos e ações.

Para as indústrias, é vantajoso investir nessa solução, pois o sistema tem a habilidade de tomar decisões de maneira autônoma, com segurança e precisão. Isso tem permitido a inovação em diversos setores, e especificamente na indústria pode trazer ganhos para a automação de cadeias produtivas, velocidade, repetibilidade e ergonomia, dentre outros.

Quando a visão computacional é aplicada em funções quantitativas, os resultados são surpreendentes. Vale ressaltar, inclusive, que a visão computacional já tem sido utilizada em operações industriais:

  • Na inspeção de qualidade e detecção de defeitos (no controle dimensional de peças manufaturadas, na contagem de características, no controle de posição, na inspeção de cor, na identificação de anomalias).
  • Através de robôs, AMRs (Autonomous Mobile Robots) e AGVs (Autonomous Guided Vehicles) – esses dois últimos são veículos autônomos que auxiliam em tarefas fabris específicas, nos quais a visão computacional ajuda a identificar obstáculos e cargas, fazer linhas de rotas e controle de posicionamento. Nos robôs e braços robóticos, o sistema permite controlar a posição de ferramentas e garras.
  • Em processos de montagem (monitorando sequências de trabalho de acordo com instruções prévias, ou usando câmeras inteligentes para verificar a execução de passos de montagem, com disparo de alarme para alertar o operador se houve algum esquecimento).
  • Na identificação, contagem e rastreamento de itens (para controlar tempo de item em estoque).
  • Na segurança operacional (para reconhecimento facial, com consulta em banco de dados para liberar ou não a operação de uma máquina, avaliando se aquele operador possui treinamento/habilitação para isso; e para fiscalizar o uso de EPIs).
  • Na ergonomia (identificando automaticamente posturas inadequadas ou movimentos repetitivos, apontando pontos de melhoria nas estações de trabalho para aumentar a eficácia e o conforto).

Esses são apenas alguns exemplos de suas aplicações, que já estão sendo exploradas por indústrias de diversos segmentos com sucesso. Apesar dessa solução possuir um custo elevado atualmente, deve-se colocar na balança que através da visão computacional pode-se reduzir custos básicos e aumentar a perfomance da empresa, o que com certeza é muito vantajoso financeiramente. O momento é oportuno para fazer parcerias com especialistas do setor, para entender a melhor aplicação e tirar o máximo proveito dessa tecnologia.

Para aplicar essa inovação na sua indústria, conte com a Vale Automação Industrial. Nós tornamos realidade o desejo de automatizar e otimizar o seu negócio através dessa transformação digital.

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